Baralho Cigano Terapêutico

Baralho Terapêutico: uma fotografia do campo energético por meio das cartas
A utilização terapêutica do baralho é uma ferramenta poderosa no processo de autoconhecimento

Quando se fala em leitura de cartas de um baralho, em muitas pessoas vem à mente a ideia de um instrumento para saber o que irá acontecer no futuro, fazer previsões e descobrir conteúdos que estavam escondidos.

Existem vários tipos de tarôs e baralhos e, não necessariamente, o trabalho com eles é feito dessa forma ou com tais finalidades. Na realidade, é possível utilizar as cartas como um instrumento poderoso no processo de autoconhecimento.

Uma ferramenta antiga
A origem da interpretação das cartas de um baralho é incerta e remonta a tempos longínquos da história da humanidade. Uma das hipóteses é de que ela surgiu no antigo Egito, presente nas páginas do mítico Livro de Thoth.

Uma figura famosa como referência neste universo é Marie-Anne-Adélaïde Lenormand, que viveu na França entre os séculos 18 e 19. Madame Lenormand, como era mais conhecida, teria lido o destino de nomes relevantes da sociedade francesa da época, como Napoleão Bonaparte.

A partir do desdobramento de sua obra foram criados dois tipos de baralhos: o Grand Jeu de Mlle Lenormand, com 54 cartas, e o Petit Lenormand, com 36 cartas. Este último se popularizou por meio do povo cigano e, atualmente, é conhecido como baralho cigano.

Leitura terapêutica
Por meio das cartas do baralho cigano e de jogadas determinadas é possível fazer uma leitura terapêutica: é como se as figuras das cartas formassem uma fotografia do campo energético da pessoa.

A partir dessa "fotografia", é possível analisar quais as dificuldades que a pessoa está vivenciando no momento e oferecer uma orientação de como se posicionar energeticamente para lidar com as circunstâncias da vida para que tudo ocorra de maneira fluida, sempre em alinhamento ao projeto de vida da pessoa e sem  julgamentos.

Como funciona
Seja de maneira presencial ou virtual, a pessoa leva ao terapeuta uma questão de sua vida: como algo que ela não está conseguindo entender, uma situação em que se sente bloqueada ou algo para o qual gostaria de olhar com mais atenção.

É importante ressaltar que devem ser assuntos sobre si mesmo e não algo relacionado ao universo de terceiros. Por exemplo, o tema "Gostaria de entender porque que meu filho é rebelde" remete a um assunto íntimo de outra pessoa, o filho, no caso. O adequado seria a pessoa perguntar algo do tipo: "Gostaria de entender porque não me relaciono muito bem com meu filho". Dessa forma, ela volta o foco da questão para si e não invade a privacidade do outro.
A partir da definição da questão, o terapeuta faz a jogada indicada, organizando as cartas sobre uma mesa e, na sequência, passa para a interpretação. Neste processo, utiliza observação, percepção e associações intuitivas a partir das imagens de cada carta, das combinações entre elas e da posição em que aparecem na jogada.

As figuras das cartas exibem representações de forças da natureza, situações do cotidiano, imagens universais e modelos antigos. Unidas e combinadas, ilustram a vibração do consulente sobre qual seu momento na vida, emoções, conflitos, inseguranças, pontos do dia a dia…

O terapeuta, por sua vez, devolve todo esse conteúdo à pessoa, de maneira organizada, para que ela possa compreender melhor a si mesma e também tomar decisões de maneira mais lúcida e consciente.

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